Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mensagens de Natal classificadas em 1º lugar


2º Ciclo

Espero que neste Natal a felicidade venha no ar, que caia e que ponha tudo a brilhar.
Que todas as crianças acreditem num mundo melhor, onde possam felizes brincar…
Lição de moral:
A poesia não vem da internet, mas sim do coração!

Gonçalo Simões Coelho, 6º Ano, Turma E


3º Ciclo

Que o espírito de Natal não se perca, não se venda, nem se deixe comprar! Permaneça em todos nós: no trabalho, na casa, na família e no coração de cada um!
Desejo um Natal pleno de esperança para todos nós.

Beatriz Almeida, 7º Ano, Turma E

Assistentes operacionais

Natal…
Começou no coração de Jesus…
Mas, só ficará completo quando alcançar o coração do Homem!
Feliz Natal.

Henriqueta Machado, Serviços Administrativos

Professores

Desejo a todos: Felicidade, Amor, Paz, Fraternidade, Alegria, … mas não apenas para um único dia: o de NATAL!
Todas as noites eu reduzo esses votos em mil pedacinhos e com muito carinho semeio-os. Pela manhã observo o caule que já germinou, a folhinha que espreita o azul celeste, a flor que sorri ao Sol,… a frutescência sublime.
Colho a bela fruta madura e, durante o dia, vou cortando cada gomo de Felicidade, de Amor, de Paz, de Fraternidade e de Alegria, … e partilho-os com todos, seja ele o dia que for!

Graça Maria Pereira de Matos, Professora de Geografia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Mensagens de Natal classificadas em 2º lugar


2º Ciclo

O Natal para mim é carinho, partilhar, felicidade, amor, estar com os avós, pais, primos, padrinhos, madrinha, etc. Conviver com toda a gente.

Gonçalo Moniz da Conceição, 5º Ano, Turma C

3º Ciclo

Natal, Ano Novo, festa, prendas, mesa cheia. Mas temos que ajudar quem mais precisa, pois nem sequer têm onde se deitar!
Ana Santos, 8º D


Assistentes operacionais

Que este Natal:
A alegria supere as tristezas.
O perdão apague as mágoas.
O Amor derrube o ódio.
E a paz envolva os corações.

Maria Lurdes Pais, Assistente operacional

Professores

Ainda que falte o emprego, o dinheiro, a casa, o carinho e a amizade que ao menos reste a Esperança de, um dia, podermos viver todos em Paz!

Alice Lourenço, Professora de Educação Visual

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mensagens de Natal classificadas em 3º lugar


A Equipa d’O Ciclista inicia hoje a apresentação das "Mensagens de Natal" concorrentes e premiadas resultantes da atividade levada a cabo pela Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 2 de Anadia.
Iniciamos esta apresentação com a divulgação das mensagens que obtiveram o terceiro lugar nas quatro categorias, a saber: alunos do 2º ciclo e do 3º ciclo, assistentes operacionais e professores. Depois faremos a apresentação das mensagens que obtiveram o segundo lugar e finalmente serão publicadas as classificadas em primeiro lugar.
A todos os concorrentes os parabéns d’O Ciclista, muito particularmente à da Equipa da Biblioteca da EB nº 2 de Anadia pela dinamização desta belíssima atividade.

A Equipa d' O Ciclista

Mensagens de Natal classificadas em 3º lugar


2º Ciclo

Quando olho para a minha árvore de Natal, olho a Lua, olho o Sol, olho felicidade, olho amor e amizade!
Quando olho para o Natal, também vejo tristeza, vejo um menino a chorar sem nada, sem ninguém ao pé dele. Por isso, este Natal ajudem quem mais precisa.

Maria Miguel da Silva Ribau, 5º Ano, Turma B
3º Ciclo

Deixemo-nos tocar pelo Natal, assim como a bondade toca o nosso coração, para que, assim, ele fique cheio de alegria e de amor.
Desejo-vos um feliz Natal e um próspero 2013!

Laura Oliveira, 8º Ano, Turma D

Assistentes operacionais

Que este Natal traga aos corações de todos os Homens muito mais amor, alegria, harmonia, justiça e tolerância para que todos sejamos felizes.
Feliz Natal!

Paula Costa, Assistente operacional

Professores
Procurei por todo o lado. Subi, desci, caminhei, corri. Mas finalmente encontrei. A esperança, a amizade e o amor estavam todos juntos num só: o dia de Natal! Que este dia se multiplique e seja verdadeiro para todos nós.

Manuela Agante, Professora de Português

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Passagens baseadas no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente


Vem um ministro, mais precisamente o Sr. Dr. Titor Raspar, com a sua mala e carregado de mistérios. Chega ao batel infernal e diz:

T R- Hou da barca! Hou da barca!
          Está aí alguém?

Diabo- Quem vem i?
              Quem se atreve a incomodar?
               Hum, Santo Raspar honrado!
               Como vens tão carregado!

T R- Pois é, mandaram-me vir assi…
         E para onde será a viagem?

Diabo- Será para o lago dos danados.

T R- Então e os que morrem confessados,
         Onde têm a sua passagem?

Diabo- Não vale a pena falares mais!
               Esta será a tua barca!

T R- Não! Eu não vou de qualquer maneira
         Para a tua barca!
         Porque é que eu hei de ir para a tua barca,
         Se pratiquei o bem
         E ajudei as pessoas lá na terra?

Diabo- Ui! Ui! Que festa me estás a dar!...
              Tu morreste excomungado
              E não o quiseste dizer.
            Então, esperavas viver mais quantos anos?
              Roubaste bem o povo com o teu mester.
              Embarca, embarca pera aqui
              Que já há muito que te espero!

T R – Ajudei muita gente!

Diabo- Pois e depois roubavas essa mesma gente,
               A quem tu dizes que ajudavas,
               Com uma mala que trazes cheia de mistérios.

T R- Eu vou é ver se tenho
         Mais sorte na Barca do Paraíso.

Diabo- Vai lá, então!
              Ahahahahahah!

            Dirige-se, assim, à Barca do Paraíso e diz:

T R – Hou da santa caravela,
           Poderás levar-me nela?

Anjo- Com os pecados que carregas
             Nessa mala, nunca!

T R- Deixe-me entrar.
         O que quer que eu faça
         Para aí entrar?

Anjo- Não faças nada!
           És um pecador
           Que roubaste muitas, mas muitas pessoas.
           Sai! Sai daqui pr’a fora!
           Estás escrito no caderno das ementas infernais!

            Voltando à Barca do Diabo, diz:

T R- Hou barqueiros! Que aguardais?!
           Vamos, venha a prancha logo
           E levai-me àquele fogo!
           Não nos detenhamos mais!

               E assim teve de embarcar.

David Manuel Lourenço, nº 11, 9º C

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Passagens baseadas no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente


Tedro Tassos Joelhos chega ao cais, com uma mala cheia de dinheiro roubado, na mão direita e uma resma de folhas com os seus discursos, na mão esquerda.

Diabo- Ó Senhor Joelhos, finalmente nos encontramos! Esperava por si, já há tanto tempo!
TT J- Para onde vai esta barca?
Diabo- Vai para o fogo infernal.
TTJ- Como é isso? Como posso eu ter um destino tão cruel? Sabe bem quem eu sou?
Diabo- Uma alma cheia de pecados…
TTJ- Como tem o atrevimento de dizer isso?!
           Sou Tedro Tassos Joelhos, primeiro-ministro de Portugal. Sou uma pessoa completamente pura, livre de pecados. Nunca em vida, fiz mal a ninguém. Sou um santo, digamos.
Diabo- O senhor roubou um povo inteiro, subiu impostos, desceu e cortou ordenados, baixou as reformas e, por sua causa, muita gente ficou na miséria, sem comida para alimentar os filhos, sem dinheiro para pagar as rendas ou prestações da casa!
            Acha que em vida fez tudo corretamente e que agora é uma alma sem pecados?!
            O dinheiro, que roubou, está onde agora? Pois, nos seus bolsos, ou melhor, nessa sua mala!
            Tedro Tassos Joelhos, muito ofendido com as palavras do Diabo, decide ir até à Barca do Anjo

TTJ- Ó da barca! Quero entrar!
Anjo- Quantos euros roubaste, quantos anos estarás lá, naquele fogo ardente.
TTJ- Hum! Já vi que isto é uma questão monetária. Estamos a falar de que quantia?
Anjo- Não preciso de quantia nenhuma para me satisfazer. Basta que vás para a outra barca e sigas o teu caminho, porque pessoas falsas e mentirosas não entram nesta barca.
Joane, o Parvo- Eh! Eh! Eh! Tassinhos, parece que não tiveste sorte por aqui, e o teu jeitinho para fazer discursos falsos, então?! Não convenceste ninguém… Ihihih! Bon voyage, amigo, manda lembrancinhas! Ihihihih!

            Tedro Tassos Joelhos sai indignado e volta à Barca Infernal

Diabo- Então, o Senhor voltou?
TTJ- Eh! Sim, parece que vou ter de embarcar…
Diabo- A escolha mais acertada, com certeza! Ihihihih!

Ana Patrícia Fernandes, 9º C

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Passagens baseadas no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente


Vem Jotré Trocaste com os seus fatos, o seu dinheiro e os seus discursos e chega ao Batel Infernal e diz:

JT- Hou da barca!
       Está aí alguém?

Diabo- Quem vem i?

JT- Sou eu, o Jotré Trocaste,
       O perfeito e antigo
       Primeiro ministro de Portugal.

Diabo- Ah! Tu, sim, há tanto que te esperava!
              Como vens tão carregado?!

JT- Eu?! Carregado?!
       Nem por isso!
       Trago tudo o que me convém levar.

Diabo- Que é o qu ’ havês d’embarcar?

JT- Os meus discursos, os meus fatos e o meu dinheiro.

Diabo- Ora mui m’espanto
              Nom vos livrar o dinheiro.

JT- Ora claro! Pera o barqueiro.

Diabo- Muihihihihih, ora claro!
              Como se pudesses pagar a tua viagem!
               Aqui nom és tu que decides.

            Virando as costas, Jotré Trocaste foi procurar outra barca.
JT- Hou da caravela!

Anjo- Que fazeis vós aqui?

JT- Eu vim pera entrar,
       Podereis levar-me?

Anjo- Tu?! Ah!Ah!Ah!

JT- O que é que tem tanta piada?

Anjo- Nada, nada, mas tu,
             Na minha barca, não entras!

JT- Então, diz-me lá porquê?

Anjo- Porquê?! Ainda queres explicações?
            Subiste impostos, foste cruel para as pessoas,
             Foste imponente vezes sem conta,
             Viraste todo o país contra ti
             E, como se não bastasse, roubaste,
             Manipulaste, enganaste e troçaste de pessoas de bem.

JT- Eu?! Tudo o que disseste
       Foi para o bem do meu país e das pessoas.

Anjo- Pois olha, aqui tu não ficas
            Nem noutra vida hás de ficar.

            Voltando à Barca do Inferno.
JT- Ó da barca?!

Diabo- Vejo que voltaste.

JT- Sim! Ninguém vê que sou uma pessoa de bem
       E, para além disso, na Barca do Anjo,
       Não há escravos que cuidem de mim…

Diabo- Sim! Sim!
                Nesta barca há muito à tua espera
                E aqui, estarás sempre quente e nunca terás frio.

JT- Então, vou contigo!

Diabo- Sim! Entra, entra!

JT- Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!
       Quente! Ardente!

Diabo- Muahahahahahahah!

Beatriz Simões, nº 5 e Maria Carlota Gomes, nº 18, 9º C

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Passagens baseadas no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente


Vem Traços Troelhos com um Audi luxuoso e dirige-se à Barca do Inferno.

Diabo- Entrai, entrai, Troelhinhos,
              Nesta barca tão quentinha,
              Que há muito o esperava!

TT- Troelhinhos?!
         Com quem pensa que está a falar?

Diabo- Ora, com quem está
                A levar o país para o buraco!

TT- Para o buraco levou-o o Trocaste!
       E pera onde é a viagem?

Diabo- E que fez o senhor?
              Deu um empurrãozinho
              Para o fim do buraco…
              Ora vá para o quentinho,
              Onde não apanhará frio.

TT- Pera o quentinho?!
         Não me parece que vá
         Nessa barca tão ardente
         Sou um senhor de boa vida…

Diabo- Ardente e ainda não se sentou!!
               Não seja por isso,
             Nós levaremos o seu Audi e toda a sua luxúria.

TT- Vou procurar melhores condições.
           
            Indignado com o que acabara de ouvir, dirige-se com toda a pressa à Barca do Paraíso.

TT- Houlá! Hou!

Anjo- O que o traz por cá?

TT- Um lugar na sua bela barca.
         Pera onde irá?

Anjo- Para a salvação e o bem.

TT- É para onde eu vou!

Anjo- O que disse?!
            Acha que há lugar
            Para o seu carro e para o dinheiro
            Que se fartou de roubar ao país?

TT- Anda uma pessoa farta de trabalhar
         Para esta gente!
         E ainda sou eu o culpado?!
         Não há respeito por ninguém!

Anjo- Já traçaste o teu destino
            Para o lado dos danados.
            Faz uma boa viagem!

TT- Não sabia que ajudar as pessoas era pecar.

Anjo-   Tem razão, ajudar não é pecar,
            Pecado é roubá-las!

            Vendo que não tem outra alternativa, vê-se obrigado a voltar para junto da Barca do Inferno.

Diabo- Já voltaste?!
             Então, não me digas que preferes
             Mais o quentinho do que a salvação?!

TT- Não foi uma preferência
         E sim uma consequência.

Diabo- Entrai que temos um longo caminho!
            E assim se viu obrigado a embarcar na Barca do Inferno.

Ana Rita Lucas, nº 3, 9º C

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dia Internacional da Língua Materna


Hoje celebra-se o Dia Internacional da Língua Materna instituído pela UNESCO. O texto que publicamos, escrito pela nossa querida aluna Matilde, não nos fala sobre o assunto. É antes um grito de alerta sobre um problema bem atual que mina a nossa sociedade e que todos os dias, como ela diz, prolifera sem que que alguém possa ou queira fazer algo.
Felizmente vamos encontrando algumas pessoas solidárias. Matilde uma mensagem para ti: não baixes os braços: a esperança não pode morrer!


Graça Matos, O Ciclista


Ninguém nos ouve!



Num dia de outubro de 2011, decidi criar uma campanha contra a fome e outra campanha para doação de roupas de todos os géneros e feitios, ou seja, duas campanhas solidárias contra a crise.
Eu e a minha equipa criámos, ajudámos, apoiámos. Tudo! Fizemos o nosso melhor! Até brinquedos quisemos vender como aquelas campanhas da UNICEF, nas quais as pessoas ou dão cinco euros ou dão o que quiserem. Mas infelizmente nada do que pensámos levar a cabo resultou, pois a crise é de tal maneira enorme que afeta toda a gente. E como tal, não houve ninguém que oferecesse ou acabasse por comprar algo, porque não tinham a possibilidade de ajudar. Mas, mesmo assim, as pessoas que passavam por nós diziam:
- Eu dava, mas infelizmente não posso …
Entretanto, a necessidade era cada vez mais e nós próprios não podíamos fazer mais nada. Até que, um dia, um grupo de pessoas veio pedir-nos auxílio para a organização de uma grande manifestação. A minha equipa e eu, como é óbvio, prontificámo-nos logo para ajudar. Tinham-nos pedido para levar cartazes, megafones, a nossa dignidade e o nosso respeito. Não desistimos do nosso objetivo, ninguém nos punha abaixo.
Ao longo da tarde, ouviam-se frases como:
- Estamos em crise! Ninguém faz nada a não ser lançarem-nos para o caminho da amargura, da miséria!
E mais:
- Pr'à rua! Pr'à rua! A luta continua!
Lutámos imenso, mas infelizmente não nos valeu de nada, pois no dia seguinte, vendo como o país estava, ainda nos aumentaram mais os impostos bem como o preço da alimentação e dos combustíveis. Não podíamos fazer mais nada, ninguém no governo nos dava ouvidos, ninguém! Até que desistimos. E a situação continuou a agravar com o passar do tempo.

Matilde, 8º C